sexta-feira, 19 de maio de 2017

Considerações finais sobre a viagem

Já pensando na próxima viagem, mas ainda com muitas lembranças dessa que acabo de realizar, quero compartilhar com os amigos um balanço do que foi ir ao Atacama de moto.

Foi fundamental o planejamento, evitou perda de tempo procurando hotéis e conhecer a rota previamente estipulada nos dava uma ideia do tempo de deslocamento, podendo programar os horários de saída e chegada. Mesmo assim algumas modificações foram feitas.

Atacama[8][4]

Nos deslocamentos parávamos nos postos para abastecimento e comíamos algum lanche, já na cidade destino, a janta era muito boa, geralmente em restaurantes bons, algumas vezes comemos pizza por comodidade no hotel mesmo (delivery).

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Diferente da viagem ao Ushuaia, paguei restaurantes e hotéis com cartão de credito, pois não é cobrado o IVA, e mesmo pagando o IOF nosso, ainda sai mais barato.

Pilotei em condições diferentes as encontradas indo para o Ushuaia, nessa viagem ao Atacama andamos mais em terra, neve, frio e com vento lateral forte mas uma brisa perto dos da Patagônia.

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O convívio com o Rodrigo foi praticamente integral durante 28 dias, tranquilo no inicio, mas sofre mudanças com o passar do tempo, pois como ele não está acostumado a esse tipo de viagem ( 1ª dele ) o cansaço começa e a impaciência começa a aparecer. Nada que não fosse superável. Eu imagino viajar com um grupo, tudo deve ser muito bem discutido antes... e mesmo assim deve ser complicado.

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Provocamos a curiosidade das pessoas que encontramos, muitos perguntam sobre a viagem, outros querem tirar fotos.Em todas as estradas recebemos cumprimentos e sinais de luz de carros e de motos , muitas crianças ficavam olhando a moto passar com cara de espanto e admiração.

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Outra coisa fascinante, e que dentro do capacete você está sozinho, a mente viaja, você pensa na vida, o que fez, o que não fez, o que pode mudar para melhorar. Enfim um momento de reflexão que não temos no cotidiano.

A Moto : Triumph Explorer 1200

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28 dias de viagem

9.979 Km

570 litros de combustível

17,53 Km/L média de consumo

R$ 0,00 manutenção da moto

Sempre achei a VSTROM antiga a moto mais confortável para viagens longas, mas depois dessa, a minha TEX não deixou nada a dever, o banco muito confortável, a potencia da uma segurança maior nas ultrapassagens, e o melhor de tudo foi não gastar nada em manutenção. Nada de troca de óleo, nada de ficar lubrificando e ajustando corrente.

Único ponto que me incomodou um pouco, foi o peso, em estradas de terra e curvas fechadas, me deixava um pouco tenso. Também temos que levar em conta que além do peso dela, havia a bagagem e o garupa.

Resumindo: viagem perfeita + moto excelente.

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