Almoço em Tuiuti–SP

Já fiz teste da nova moto na estrada, mas agora está na hora de testar em curvas, dizem que essa moto é muito boa em curvas, então vamos ver na serra de Morungaba, famosa pelas curvas.

O roteiro escolhido foi pela Rodovia Anhanguera até Jundiaí, e depois passei por Itatiba até chegar em Morungaba.

Como cheguei meio tarde, o restaurante estava tranquilo então não tivemos problema de espera. A ideia era fazer um petisco e depois seguir pela serrinha até Amparo.

Como a chuva deu as caras, o restante do passeio foi adiado, então poderia tomar um chopp….

Agora a grande dúvida espero ou vou embora mesmo com chuva, enquanto dava um pitu, a chuva parou e segui viagem, poucos quilômetros depois a chuva caiu de novo, parei em um posto para abastecer e o frentista disse que era chuva rápida…..SQN.

Fui sair do posto já anoitecendo, o céu carregado e chuviscando….

Foram 100 km debaixo de agua e a noite, apesar de todos esses transtornos pude notar que a moto com os pneus originais se comportaram bem nas curvas mesmo com chuva, o controle de tração também foi útil..

Os faróis como de todas as motos que conheço não iluminam quase nada na noite com chuva.

O retorno foi feito em 1 h , o que é muito bom para ser  feito em tais condições.

Agora vamos aguardar a próxima…..

Almoço na Camponesa

Primeiro final de semana com a moto nova, nesse domingo eu e a Fabi saímos para almoçar no restaurante A Camponesa, Km 198 da Castelo Branco, um pouco antes de Botucatu.

Hoje não vou falar sobre o restaurante, mas sim sobre as primeiras impressões sobre a moto ( Triumph explorer 1200 ), não sou expert em motos, será uma opinião de um consumidor normal.

A moto é muito robusta, mas ao mesmo tempo linda.

O banco tem uma densidade de espuma muito boa, a posição das pernas também. A posição do guidão não é muito boa ( para mim ) mas, isso é resolvido facilmente com um Riser para levantar e aproximar o guidão.

A quantidade de botões nos punhos no inicio assusta. No esquerdo, acesso às funções do computador de bordo, com diversas informações : trip 1 , 2 , consumo médio, consumo instantâneo, velocidade media, tempo de viagem, autonomia, temperatura do ar, etc....

Através do painel de instrumentos, também é possível desativar o ABS, que é ativado quando desliga e liga a chave, escolher em nível 1 , 2 ou desativado o controle de tração.

Na fase de amaciamento temos eu manter no máximo 5000 rpm, mas em sexta marcha ela roda a 140 Km/h com muita facilidade.

Os freios são ótimos, fortes, o ABS é uma maravilha ( tive que usar.... quase passei pela entrada do posto....).

O acelerador eletrônico torna a aceleração mais suave e respostas mais rápidas.

O cambio tem engates precisos e suaves, pelo menos por enquanto...

Apesar de ser uma moto grande e pesada, a agilidade me surpreendeu. Andei no corredor em momento de transito, sem problemas para passar entre os carros.

Rodei 350 Km com um tanque, dizem que depois de amaciada a autonomia melhora.

Por enquanto muito feliz com a vermelhinha.

Na minha opinião como garupa a moto é confortável, segura e muito gostosa para viagens curtas ou longas. Senti um pouco de trepidação, mas acho que pode ser devido ao pneu novo ou alguma regulagem que precisa ser feita. Fico mais alta e pego mais vento do que na V Strom, mas inicialmente foi uma boa impressão.  (Fabiane)

Atacama - Roteiro 2ª parte

Caros amigos, mais uma etapa do planejamento foi concluída.

Já definimos o roteiro com as cidades de parada e quantidade de estadias. Como todos devem imaginar, está é uma fase difícil de ser realizada, pois durante as pesquisas encontramos muitos lugares interessantes para serem visitados e a escolha fica complicada. Se você colocar tudo que encontrar, terá uma viagem de 2 anos, o que não seria nada mal, mas o tempo é curto, então escolhemos algumas e deixamos outras para uma próxima viagem.

Como nosso interesse não é apenas ficar rodando de moto, e sim conhecer os lugares, planejamos fazer pernas mais curtas para que possamos  aproveitar as cidades de parada, mesmo naquelas com 1 só dia de estadia.

TRECHO 1 – São Paulo – Criciúma (877 Km)

Em Criciúma ficaremos 2 dias para visitar familiares.

TRECHO 2 – Criciúma – Rio Grande (505 Km)

Um dia em Rio Grande, quem sabe dessa vez consigo encontrar com os amigos motociclistas da região.

TRECHO 3 – Rio Grande – Punta del Este (473 Km)

Dois dias em Punta de Este para turistar… alguns locais a serem visitados: Casa Pueblo, Museu Ralli, Farol de Punta del Este.

TRECHO 4 – Punta del Este – Buenos Aires (366 Km)

Um trecho curto para poder aproveitar BA, vale a pena dar uma paradinha de dois dias. Faremos o cambio de dinheiro, pois em 2014 conseguimos uma cotação muito boa.

TRECHO 5 – Buenos Aires – Villa Maria (549 Km)

Um dia em Villa Maria, parada estratégica para descanso, já se foram mais de 2500 Km.

TRECHO 6 – Villa Maria – Frías (485 Km)

Um dia em Frías, com essa parada e a próxima perna mais curta, poderemos chegar cedo em Cafayate, que pelo que vi, tem vários atrativos, sem contar que o caminho até lá dizem que é de tirar o folego.

TRECHO 7 – Frías – Cafayate (362 Km)

Dois dias em Cafayate, nas pesquisas que fiz, é uma cidade bem legal. Como toda a  viagem é regada à vinho, aqui não podemos deixar de experimentar o sorvete de vinho Torrontes.

TRECHO 8 – Cafayate – Pumamarca (421 Km)

Dois dias em Pumamarca, essa parada servirá para fazer aclimatação com a altitude, e visitar a região.

TRECHO 9 – Pumamarca – San Pedro de Atacama (414 Km)

Quatro dias em San Pedro de Atacama. Na região existem diversos locais para serem visitados, mas não será possível ir a todos. Faremos a escolha na hora, mas um que não quero perder é o Tour Astronômico.

TRECHO 10 – San Pedro de Atacama – Antofagasta (342 Km)

Dois dias em Antofagasta. Primeira cidade litorânea que vamos passar no Chile, muitos motociclistas usam a cidade apenas como parada para pernoitar. Vamos ficar 2 dias para poder conhecer melhor a cidade, depois poderei dizer se vale a pena ficar mais dias ou só para pernoite mesmo….

TRECHO 11 – Antofagasta – Bahia Inglesa (506 Km)

Dois dias em Bahia Inglesa, dizem que é o balneário mais visitado da região, as praias são reconhecidas pelas águas calmas e cálidas e areia branca…. o que é difícil de se encontrar na costa do Pacífico.

TRECHO 12 – Bahia Inglesa – La Serena (408 Km)

Dois dias em La Serena, como o próprio nome diz, é uma cidade calma, porém com vários pontos turísticos e vinícolas.

TRECHO 13 – La Serena – Los Andes (429 Km)

Um dia em Los Andes, faremos uma pernoite, para que o próximo trecho seja curto e possamos curtir bem a travessia da cordilheira.

TRECHO 14 – Los Andes – Mendoza (275 Km)

Um dia em Mendoza. Para quem anda de moto sabe que 275 Km em um dia é coisa de criança…kkkk. Como já conhecemos Mendoza e fizemos passeios à vinícolas, dessa vez faremos só uma pernoite.

Mas cruzar a cordilheira dos andes é uma coisa fantástica, em 2014 cruzamos esse passo, mas foi uma passagem rápida, apenas notamos as paisagens passarem. Desta vez pretendemos curtir mais esse trecho, visitar por exemplo o Parque Provincial Aconcágua, Cristo Redentor, Cemitério do Andinista, Puente del Inca…..

 

TRECHO 15 – Mendoza – Villa Maria (607 Km)

Um dia em Villa Maria, parada para descanso.

TRECHO 16 – Villa Maria – Paysandu (568 Km)

Um dia em Paysandu, mais uma paradinha….

TRECHO 17 – Paysandu – Rosário do Sul (524 Km)

Um dia em Rosário do Sul, primeira pernoite no Brasil no retorno.

TRECHO 18 – Rosário do Sul – Caxias do Sul (441 Km)

Um dia em Caxias do Sul, relaxar …….

TRECHO 19 – Caxias do Sul – Criciúma (294 Km)

Dois dias em Criciúma, reencontro com a família e começar a contar as novidades…. sim começar…. porque dessas viagens trazemos muita história para ser contada….

TRECHO 20 – Criciúma – Joinville (360 Km)

Um dia em Joinville, mais uma quebrada de quilometragem, aproveitar para visitar a Tia da Fabi e alguns amigos.

TRECHO 21 – Joinville – São Paulo (511 Km)

Esse caminho eu já faço de olhos fechados, mas não importa….. estou andando de moto…. kkkkk  ….

Com o roteiro definido, agora começaremos a fase de pesquisa de hotéis, nessa fase a Fabi tem um papel muito importante, afinal trabalha com turismo. Na última viagem ela conseguiu hotéis ótimos com bons descontos. Ainda não sei se faremos reservas antecipadas, como fizemos na viagem ao Ushuaia, ou se faremos dias antes da chegada , ou se teremos uma lista de possíveis hotéis e na hora decidimos. Como a viagem ocorrerá fora da alta temporada, acho que arrumar hotel não será tão difícil..... mas ainda temos bastante tempo para pensar.